O árbitro baiano do quadro da nossa Federação, Angel Peleteiro, representou nosso estado nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba 2018, ocorrido entre os dias 25 a 31 de maio.
Em entrevista, Peleteiro, que tem 35 anos de carreira e é membro do quadro oficial de arbitragem baiana, da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e possui graduação “A”, concedida pela Federação Internacional de Judô, conta um pouco da experiência em mais uma competição internacional.
“Encarei mais esta competição com bastante tranquilidade, pois a Bahia sempre teve árbitros conhecidos nacionalmente, e procuro me inspirar neles. O judô é um esporte universal, o que muda é o nível técnico dos praticantes”, explica.
No currículo, o baiano tem outras competições importantes, como o Sul-americano Sub18 e Sub 21, na Argentina, Copa Pan-americana Adulto, em El Salvador e Quebec Open, no Canadá. Ele explica as diferenças no modelo de arbitragem em competição internacional em relação aos eventos nacionais de judô.
“A diferença em arbitrar a nível internacional é o modelo da competição. Na Bahia, por exemplo, os árbitros ficam mais propícios a cometer falhas devido ao número menor de árbitros nos eventos e, consequentemente, mais tempo à beira do tatame adquirindo um maior cansaço mental. Já nas competições internacionais são seis árbitros por área e só de duas a três horas por turno, com intervalo entre eles, podendo ter melhor desempenho”.