Nesta quinta-feira (02) a Confederação Brasileira de Judô – CBJ, promoveu uma cerimônia de apresentação dos 14 judocas, que representarão o judô brasileiro nos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Os esforços feitos pela entidade durante todo o ciclo olímpico para a preparação desta equipe foi destaque no discurso de abertura, feito pelo presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.
“A CBJ se empenhou ao máximo, fez o máximo, ofereceu o máximo para a seleção brasileira. A eles, não foi tirado um centavo de recurso para treinos no Brasil e treinos internacionais, competições, aquisição de equipamentos. Tiveram, estão tendo e terão tudo que for necessário. Posso afirmar: essa será a nona olimpíada consecutiva que o judô brasileiro subirá ao pódio”, afirmou Paulo Wanderley.
A equipe feminina é a mesma de Londres: Sarah Menezes, Erika Miranda, Rafaela Silva, Mariana Silva, Maria Portela, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman. A equipe feminina será É um time jovem, mas com muita experiência, já que todas elas têm, pelo menos, uma participação olímpica no currículo.
Ao lado de Mayra Aguiar, Sarah Menezes está a caminho de sua terceir participação em Jogos Olímpicos desde a estreia em Pequim, em 2008, com apenas 18 anos. Uma bagagem que, segundo a campeã olímpica, fará toda a diferença na hora de encarar o tatame olímpico do Rio. “Autoconfiança é uma característica que eu tenho desde muito jovem. Acredito muito no amadurecimento do atleta. Essa experiência faz você mudar um pouco sua visão sobre a Olimpíada e você começa a tratá-la com mais naturalidade, como um torneio normal, mesmo sabendo da grandiosidade do evento”, diz.
O time masculino, por outro lado, passou por um processo de renovação e terá quatro estreantes em Jogos: Charles Chibana, Alex Pombo, Victor Penalber e Rafael Buzacarini. No Rio, eles estarão ao lado dos medalhistas olímpicos Felipe Kitadai, Tiago Camilo e Rafael Silva. “A gente tenta imaginar como vai ser, mas é impossível. Olimpíada é diferente de tudo”, comenta Penalber, que em 2015 foi bronze no Mundial de Astana. “O que procuro fazer é conversar bastante com os mais experientes, como o Tiago Camilo, que já vai agora para sua quarta olimpíada. É importante e ajuda a gente a imaginar como vai ser o nosso dia lá no Parque Olímpico”, declara o judoca.
A comissão técnica da seleção foi representada no evento pelos técnicos Luiz Shinohara, Rosicleia Campos, Fulvio Miyata, Mario Tsutsui e Mario Sabino, além do médioc Matheus Saito, do analista de desempenho, Leonardo Mataruna, e Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ.
Os próximos compromissos da seleção olímpica serão treinamentos de campo no Brasil e na Europa. A equipe masculina se reunirá em Pindamonhangaba de 12 a 17 de junho, enquanto a feminina fará treinamentos internacionais em Perpignan, na França, de 10 a 18 de junho.
No Rio, a competição acontecerá de 6 a 12 de agosto, na Arena Carioca 2, no Parque Olímpico da Barra.
O judô é o esporte que mais conquistou medalhas olímpicas para o Brasil na história dos Jogos Olímpicos. São 19 pódios em nove edições, sendo três ouros, três pratas e 13 bronzes. É também a única modalidade a conquistar medalhas em todas as edições dos Jogos Olímpicos desde Los Angeles, em 1984.
*Materia Original CBJ