A meio-leve, Erika Miranda, teve até o momento o melhor desempenho da Seleção Brasileira de Judô, nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Após uma vitória de virada na repescagem contra a líder do ranking mundial, a romena, Andreea Chitu, Erika encarou a japonesa bicampeã mundial, Misato Nakamura, na disputa de bronze. No tempo normal a luta terminou empatada com uma punição para cada, mas no golden score, depois de dois minutos de combate, Nakamura encaixou um golpe e pontuou com um yuko para ficar com a medalha.
O caminho da brasileira começou com uma vitória por ippon (imobilização) sobre a tunisiana Hela Ayari. No duelo contra Yngnam Ma, da China, pelas quartas-de-final, Erika conseguiu forçar uma punição para a chinesa e seguia em vantagem, mas levou um contragolpe a 10 segundos do fim e a arbitragem marcou wazari para a chinesa, tirando da brasileira a possibilidade de disputar sua primeira semifinal olímpica.
Charles Chibana também lutou nesta manhã na Arena Carioca 2, fez luta dura contra o japonês Masashi Ebinuma, mas sofreu uma imobilização até o ippon e se despediu mais cedo em sua primeira participação em Jogos Olímpicos. “Estava uma luta bem agressiva e aqui os detalhes fazem a diferença. Me descuidei um pouco e ele acabou me imobilizando”, avaliou Chibana após a luta.
O atleta complementa ainda que vai retomar os treinos e se preparar para Tóquio 2020. “Quando a gente é criança a gente sonha em estar disputando Olimpíada, em ser medalhista olímpico. Eu sonhei e hoje estou vivendo uma realidade. Agora eu sei que é possível, então é levantar a cabeça e treinar mais para 2020. A torcida apoiando, o ginásio inteiro gritando é muito bom. Dá mais motivação para a gente levantar a cabeça, treinar mais ainda para estar sentindo essa energia de novo”, diz.
*Com a informação CBJ