O técnico cubano, Justo Noda Barreto, com experiência de mais de 30 anos à frente da seleção olímpica de judô de Cuba, onde conquistou 22 medalhas olímpicas e 32 em mundiais, vem trabalhar na Bahia, a partir de outubro. O anúncio foi feito na noite desta quinta-feira 22, pelo presidente da Federação Baiana de Judô (Febaju), Marcelo Ornellas, ao secretário estadual do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes.
Justo Noda contou que em Cuba um projeto esportivo inicia as crianças nos estudos e no judô aos 6 anos e segue até os 18, quando normalmente eles ingressam na seleção nacional e nas universidades. “Em Cuba, a criança é obrigada a evoluir na educação na mesma proporção do esporte, e não pode passar para outro nível de treinamento se não estuda”, adianta.
Legado técnico – Dentro do espírito da cultura esportiva de Cuba, é que a Febaju pretende dar um salto de qualidade neste esporte aqui na Bahia. “Justo Noda vem trabalhar conosco logo após o Mundial de Judô que será realizado entre os dias 24 e 30 de agosto, no Alau Ice Palace, em Astana, no Cazaquistão”, adianta Marcelo Ornellas.
Com o treinador cubano, virão também para a Bahia os atletas Asley González Montero (prata em Londres 2012) e Jose Alexis Armenteros (prata no Mundial de Cheliábinsk 2014) também detentores de títulos mundiais e olímpicos. “Queremos deixar um legado técnico para o judô baiano que venha a se traduzir em participações e medalhas nas próximas Olimpíadas de Tóquio em 2020”, destaca o dirigente.
Titular da Setre, Álvaro Gomes comemora o esforço do presidente da Febaju em marcar sua administração, elevando o judô baiano a um novo patamar. “Vamos apoiar mais esta iniciativa da Febaju, pois tem sido meta do Governo do Estado oferecer oportunidades de evolução e desenvolvimento ao esporte na Bahia. O judô baiano, por exemplo, já foi contemplado com o Centro Pan-Americano, em Lauro de Freitas, onde em agosto vamos realizar o Campeonato Mundial Wrestling”, finaliza.
Ascom/Setre
24.07.2015
Lício Ferreira DRT-ba 793