Neste final de semana o Centro Pan-Americano de Judô (CPJ), sediará mais um evento nacional, Campeonato Brasileiro Sub-13. De 18 á 20 de setembro 276 atletas dos 26 estados brasileiros tentarão conquistar o lugar mais alto do pódio. A medalha dourada é o objetivo da delegação baiana, composta por 16 atletas.
A Classe Sub-13 é formada por atletas ainda jovens, mas, com muita vontade de competir e vencer. Dentre estes, merecem destaque Débora Eloy, da Associação Nilopeçanhense de Judocas – ANJU´S e Cailan Gabriel da Associação Judô Nova União.
Débola Eloy é atleta da categoria ligeiro (-31) e vem conquistando excelentes resultados nas competições. “Ela esta bem em todos os sentidos. Débora desde a fase inicial se permitiu ser preparada psicologicamente, isso facilita a absorção técnica. Nos circuitos ela foi testada em uma categoria a cima (-34kg) por não ter adversária no -31kg, e ela cravava sempre o pódio”, afirma o técnico José Antônio, orgulhoso.
“Débora treina 4h por semana, entre físico e técnico. Fazemos um treino pesado no extremo do que é permitido para a sua faixa etária. Mas, em período de competição focamos nas estratégias de luta e mobilidade dentro do handori. Ela está sempre sendo recompensada por suas conquistas e punida por suas falhas. Prometi que se ela medalhar vou presenteá-la com um celular”, confessa José Antônio sorridente.
José Antônio ao lado dos atletas que participarão do Sub-13 Debora Eloy no centro |
Gabriel Cailan está no ultimo ano de competição na classe Sub-13. Está será a sua primeira luta em um Campeonato Brasileiro, porém, o técnico Luiz Sant´Anna garante que o atleta está bem focado na competição. “Ansioso todo atleta fica antes da luta, mas, eu tento passar sempre para ele que essa é só mais uma competição. Que é como todas as outras. Nós treinamos todos os dias, uma hora e meia por dia” garante Sant´Anna.
Luiz Sant´Anna leciona para comunidade carente, foi assim que conheceu Gabriel. O professor fala sobre seu atleta com carinho paterno. “Gabriel é o primeiro menino com quem eu comecei a trabalhar, antes dele eu só trabalhava com as meninas. Ele é um garoto bem levado, mas, eu gosto muito dele”, afirma sorrindo.
Uma característica da classe sub-13 é a relação que os técnicos possuem com os seus atletas. O comportamento paternal pode ser percebido durante toda a competição e principalmente quando acontece a conquista da medalha.