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Instituto Reação é bicampeão do Grand Prix Interclubes Feminino 2016

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Foto: Paulo Pinto/CBJ

Neste domingo (20) a equipe do Instituto Reação garantiu o bicampeonato do Grand Prix Interclubes Feminino, após derrotar o time do Minas Tênis Clube na final, com placar de quatro a um. A equipe do Sogipa venceu o Pinheiros por três a dois e retornou ao pódio do Grand Prix conquistando a medalha de bronze. A competição aconteceu no Centro Pan-Americano de Judô – CPJ, na praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas.

Na decisão pelo ouro o Reação começou bem, com vitória de Raquel Silva (52kg), por dois yukos, contra Erika Miranda (52kg/Minas). Em seguida Kamilla Silva (57kg/Minas) marcou um wazari, no golden score, contra Flávia Cruz (57kg/Reação) deixando tudo igual.

Foto: Paulo Pinto/CBJ
Foto: Paulo Pinto/CBJ

O terceiro confronto colocou frente a frente duas gigantes do judô brasileiro: Ketleyn Quadros (63kg/Minas) e Rafaela Silva (63kg/Reação), ambas medalhistas olímpicas. Em duelo equilibrado, Rafaela forçou três punições à Ketleyn, levou uma e marcou um yuko para colocar o Reação em vantagem de 2 a 1.

“Foi uma luta bem complicada. Entrei com o placar empatado e sabendo que não estou no meu 100% por conta da correria dos Jogos Olímpicos e por ter voltado a treinar há pouco tempo. Então, sabia que podia morrer ali dentro do tatame, porque era minha última luta e foi isso que eu fiz. Dei meu máximo pra ajudar meu time a sair com a vitória”, comentou Rafaela.

Na sequência Mariana Silva (70kg/Minas) e Amanda Oliveira (70kg/Reação) empataram nas punições (1-1) no tempo normal e foram para o golden score, onde Amanda conseguiu pontuar com um yuko, garantindo o segundo título consecutivo do Reação no Grand Prix Interclubes Feminino.

Foto: Paulo Pinto/CBJ
Foto: Paulo Pinto/CBJ

“O diferencial da equipe é a união. Temos uma campeã olímpica mas todos são tratados da mesma forma, tem a mesma essência. A vitória foi de todos, foi da equipe do Reação em Jacarepaguá ou na Rocinha, daqueles que ajudaram no treinamento e, aqui, culminando com a doação de cada um. Acho que nossa equipe tem um ‘bogorodó’, um espírito, como o nome já diz, de reação”, disse Geraldo Bernardes.

Maria Suelen Altheman (+70kg/Reação) fez o último combate já com o título garantido e superou a jovem Victoria Oliveira por ippon, fechando o placar em quatro a um.

“A gente sabia que ia ser uma competição dura porque nós viemos com três atletas bem experientes e duas bem novinhas, do Sub 21. Então, nós não sabíamos como seria essa combinação. E tivemos uma surpresa muito boa de chegar à final e, justamente, uma das mais jovens é que garantiu nosso ponto na decisão. Mas o mais importante é que foi nossa quarta final e isso mostra que há um trabalho de renovação acontecendo no clube”, disse Floriano.

As medalhas foram elaboradas em homenagem à campeã olímpica, Rafaela Silva, que teve sua  imagem estampada em alto relevo nas láureas.

“Fiquei muito contente com a homenagem da CBJ e poder levar pra casa a dourada me deixou mais feliz ainda”, disse Rafaela Silva que, depois do pódio, ainda recebeu da organização uma medalha de prata e outra de bronze, emocionada a atleta garantiu que fará um quadro para colocar em sua casa.

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